terça-feira, 24 de novembro de 2015

Encerramento do PIBID - Felipe Marx

Na tarde de hoje, 24 de novembro, a dupla, Élen e Salete, encerraram as atividades na Escola Felipe Marx, realizando uma confraternização com a turma 205.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Produção de pão

Nas últimas aulas, realizadas pelas acadêmicas Élen Waschburger e Salete Rodrigues, foi trabalhado a temática das imigrações para o Brasil e Rio Grande do Sul. Dentro desse contexto, as acadêmicas convidaram Vanuza Vittanck, que participou do PIBID/História até o ano passado (2014), para produzir com os alunos do 2º ano do Ensino Médio da Escola Felipe Marx,pães caseiros elaborados pelos próprios alunos.

A atividade foi realizada no refeitório da escola, tendo a participação constante dos alunos e as lembranças que eles comentavam sobre as avós que produziam pães e cucas, típico da região do Paranhana.

Ao final da aula as acadêmicas doaram livros para alunos, devido ao trabalho voluntário que estão realizando em comunidade de Taquara.


terça-feira, 10 de novembro de 2015

A Cruz Missioneira

Atividade desenvolvida no Colégio Estadual João Mosmann em Parobé/RS pelos acadêmicos: 

Lidiane Lima Schoenardie e Valmor Rabelo.

ASSUNTO: EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
                     O Vale do Paranhana, sua História e a Diversidade Cultural 

TEMA: A Cruz Missioneira

OBJETIVO GERAL: Problematizar e discutir sobre a Cristianização da religião das tribos indígenas Guarani.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Entender o processo de interferência da religião Cristã Católica através dos padres jesuítas na crença original dos indígenas;
- Compreender o método utilizado pelos jesuítas para cristianizar os indígenas de nossa região;
- Identificar e perceber as diferenças ocorridas nos ritos e crenças das tribos Guarani catequizadas;
- Analisar a mudança sucedida na diversidade religiosa dos Guarani após a instalação das Reduções Jesuíticas em nosso Estado;
- Avaliar a atual situação e realidade religiosa dos indígenas em nossa região.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Religiões afro: desmistificando o Batuque

Na tarde de 19 de outubro, os alunos do 9º ano da Escola Felipe Marx participaram de palestra com Cristiane Campello, funcionária pública praticante da religião afro-riograndense Batuque.
No encontro, a convidada falou sobre a escravidão no Brasil e em nosso estado, relacionando estes aspectos com o surgimento do Batuque, já que em virtude do Rio Grande do Sul não receber um fluxo tão acentuado de escravos como o Rio de Janeiro ou a Bahia, os escravos que aqui chegavam mantinham praticamente intacta a religiosidade africana. Ela abordou as principais religiões de origem africana praticadas no Rio Grande do Sul, Batuque, Umbanda e Linha Cruzada.
Além disto, Cristine falou sobre os orixás, e a sua relação com os elementos da natureza, tais como ar, terra, água e fogo. A convidada relacionou os sacrifícios realizados pelos integrantes do Batuque com as práticas paganistas, amplamente difundidas em diversos povos ao longo da história.  Também explicou detalhes sobre os rituais do Batuque, a forma que são realizados os sacrifícios rituais de animais, que segundo ela são preparados e servidos para os praticantes ou para a comunidade, e a pratica de oferendas aos orixás.
Durante o encontro os alunos realizaram questionamentos para a palestrante, que atendeu a todos. Abaixo apresentamos algumas das considerações dos alunos sobre o encontro:
A aluna Juliana e o aluno Gabriel compreenderam que o Batuque ou Nação, trabalha exclusivamente com os Orixás, enquanto a Linha Cruzada trabalha com Exus e Pombas-gira. Enquanto isto, kerolin compreendeu que as oferendas são uma forma de agradecimento e adoração aos seres divinos que eles cultuam. O aluno Lucas destacou que os “cavalos de santo” são as pessoas que recebem as entidades nas cerimônias ocorridas nas terreiras, sendo que, eles não lembram de nada após a cerimônia. As alunas Júlia e Ana Carolina comentaram que:
- A Cristine Campello falou sobre o orixá dela era Iansã, falou como eles são separados: entre água, fogo, terra e ar, os quatro elementos são regidos por um orixá maior que faz parte de um elemento mais forte que todos os outros, a natureza. Ela também comentou sobre as religiões e como são divididas, entre: Umbanda, Linha Cruzada e Batuque, a mais praticada no Rio Grande do Sul é o Batuque, nesta última religião citada, a Cristine comentou que os praticantes não utilizam bebidas alcoólicas.   
Os alunos Vitor e Marcelo destacaram:


-O batuque é uma religião Rio-Grandense das mais preservadas, e ainda utiliza até a mesma língua da época, e os mesmos costumes africanos. A linha cruzada já e mais moderna, pois utiliza outras linguagens e costumes. 
Maria Eduarda e Pedro comentaram que o Orixá de Cristine é Iansã, uma Orixá de linha de frente, guerreira, deteminada. Além disso, lhes chamou atenção a informação de que no Rio Grande do Sul há mais casas de religião de origem africana do que na Bahia. Por fim, Natália, Cassianne e Camila compreenderam que para Cristine, o ritual mais importante de sua religião é o contato com a natureza.
                  

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

PIBID participa de Jornada em Caxias do Sul

Os acadêmicos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) do curso de História das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), Elen Waschburger, Matheus Mathias, Jessé Teixeira, Marisa Lima, Moises Abraão Stein, Lana Martieli Schroer e Cleusa Evanise dos Santos, acompanhados da professora e coordenadora do curso, Dalva Reinheimer, participaram da XXI Jornada de Ensino de História e Educação, realizada em Caxias do Sul.
O encontro, que ocorreu entre os dias 26 e 29 de outubro, teve como tema "Interculturalidade, educação e diversidade: o que pode o professor de História?", onde o grupo  do Pibid da Faccat apresentou trabalhos relativos às suas práticas em sala de aula, que foram selecionados após submissão ao comitê científico da jornada.
O evento é uma promoção da Associação Nacional de Professores e Pesquisadores em História (ANPHU /RS) em parceria com a UCS, em Caxias do Sul.
Além da participação nos simpósios temáticos, painéis e debates sobre o ensino de História, o grupo visitou a Igreja de São Pelegrino, patrimônio cultural por possuir pinturas e afrescos do pintor Aldo Locatelli, e conheceu uma réplica de um castelo medieval que abrigava uma vinícola.

Abaixo os trabalhos aprovados para apresentação:

Trabalhando o patrimônio: prédios, objetos e fotografias
Acadêmico: Moisés Abrãao Stein

O seguinte trabalho tem por objetivo relatar atividades que foram realizadas pelo PIBID, no ano de 2014 com os 6° anos. As turmas que realizaram tal atividade foram às turmas 62/9, 63/9 e 65/9 da escola EEEM Willybaldo Bernardo SamrslaCIEP, da cidade de Taquara-RS. Para começar as atividades, os professores Marisa Lima da Silva, Matheus Mathias, e Moisés Abraão Stein, introduziram o município de taquara, para poder trabalhar o patrimônio da cidade e ver o que os imigrantes ou as culturas anteriores deixaram, para nós. Atividade esta que no começo foi planejado de um jeito e por fim tivemos que fazer algumas modificações ou adaptações, mais que mesmo assim tivemos resultados positivos durante a realização de tais atividades. Alunos perceberam que objetos antigos têm grandes valores para as pessoas que o guardem, e que muitos dos objetos que foram vistos nas aulas, seja o objeto mesmo ou a fotografia, foi objetos que hoje  já não se utiliza mais, ou objetos que evoluíram mais que foram utilizados por seus país ou avós. Por fim compreenderam que patrimônio não são apenas os prédios, mais sim também os objetos ou até fotografias. Palavras-chave: Patrimônio, Objetos, Antigo (s), Cultura. 

O negro em seus processo histórico e cultural no Brasil: mediações e metodologias no campo docente
Acadêmicos: Cleusa Evanise do Santos, Jessé Teixeira da Silva e Lana Martiéle Schröer

O Projeto apresentado se aplicou em uma turma de primeiro ano de Ensino Médio, definiu-se na lei 10.639/03 que versa sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, ressaltando a importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira. Tomou-se como base a importância de conhecer as origens do escravo africano em sua vinda para o Brasil; o contexto histórico do período estudado; o papel desempenhado pelo negro, destacando não apenas o serviço desempenhado como escravo, mas também valorizando sua contribuição cultural, compreendendo o afro como uma das matrizes culturais brasileira; e por fim, num recorte regional, identificando o negro no Rio Grande do Sul, ressaltando sua participação na Revolução Farroupilha como Lanceiros Negros. No plano metodológico, além de textos foram utilizados imagens e mapas, contextualizando sobre os temas propostos nas aulas. Valorizando sempre o diálogo com os alunos, levantando problemáticas e reflexões em sala de aula, buscando conscientizar sobre a questão do racismo, fruto deste passado escravista e ainda presente em nosso meio, bem como a importância de combatê-lo. Os objetivos traçados no projeto foram: verificar o continente africano e a visão do negro pelo europeu, para entender os desdobramentos históricos posteriores; analisar os tipos de trabalho e funções exercidas pelos escravos negros, para reconhecer o valor desempenhado por estes na construção do estado; compreender o negro no contexto da Revolução Farroupilha e seus desdobramentos, para verificar as injustiças cometidas e ocultadas; refletir sobre a questão racial, para conscientizar na luta contra o racismo; conhecer a cultura afro-brasileira, para valorizar o afro no contexto histórico e sua importância na construção cultural brasileira. Para finalizar está em desenvolvimento a atividade de um teatro a ser representado pelos alunos, “Os Lanceiros Negros na Revolução Farroupilha”, um tema ainda bastante polêmico, mas que visa entender a entrada dos negros escravos no conflito; e analisar o desfecho do movimento farroupilha e suas consequências para com os negros que lutaram pela promessa de liberdade.
Palavras-chave: afro-brasileiro, cultura, escravidão, negro, racismo.

A cultura afra e afro-brasileira
Acadêmicos: Igor Tieres Glaeser, Moisés Abraão Stein e Vitória Nicolini Nunes

O presente trabalho tem por objetivo mostrar algumas atividades desenvolvidas pelo PIBID, ao longo do primeiro semestre de 2015. Estas atividades foram realizadas nas aulas da disciplina de História, do 7º ano, no turno da manhã, na turma 73/9 da escola EEEM Willybaldo Bernardo Samrsla-CIEP, da cidade de Taquara-RS. Entretanto trabalhou-se nas aulas do PIBID, à cultura afra e afro-brasileira com o propósito de abordar a questão da diversidade racial, valorizando e respeitando as diferenças, apontando as contribuições dos negros no patrimônio cultural, político e social no desenvolvimento da sociedade brasileira. Ainda busca-se que o aluno estabeleça o respeito e valorização dos aspectos cultural, religioso e social da cultura africana. Demostrando através de atividades teóricas e práticas a permanência desta cultura na nossa sociedade, para que o aluno compreenda a mistura cultural africana no nosso cotidiano. Os resultados obtidos foram relevantes, pois muitos de alunos perceberam que os africanos têm grandes influências na nossa sociedade, seja ela na religião, comida, num aspecto cultural todo. Antes destas atividades, mesmos os alunos tendo traços da cultura africana, não davam a mínima importância, ou simplesmente negavam suas origens. Após as atividades os alunos muitos se descobriram com identidades diferentes, percebendo uma mistura de cultura em suas origens. Perceberam também que os africanos contribuíram muitos para a formação da sociedade brasileira.
Palavras-chave: PIBID, Cultura, Identidade, Valorização.

Por uma aprendizagem histórica: estudando a diversidade cultural local através de projeto
Professora: Dalva Neraci Reinheimer

Ao trabalhar um recorte regional/local temos que ter algumas reflexões, como não restringir o estudo somente à realidade imediata, visto que a realidade local não se explica por si mesma, integra um contexto macro. Podemos afirmar que o conhecimento local permite a problematização histórica, o que é, alias, indispensável à formação de consciência histórica nos sujeitos e um dos objetivos do ensino de história. Na sua essência a abordagem histórica local através de temática “diversidade cultural” permite uma problematização dos objetos de estudo da história. Na prática é necessário haver um redimensionamento da figura do professor que passa a ser um pesquisador como uma medida das investigações para suas intervenções no processo ensino/aprendizagem. Sendo assim ao fazer a transposição didática do saber histórico para o saber escolar, precisa-se de um tema que contemple o estudo dos conteúdos sobre a formação e a realidade dos alunos envolvidos no processo ensino aprendizagem. É nessa relação que ocorre a problematização histórica. Este artigo apresenta um Projeto de Estudo que objetiva valorizar a diversidade cultural do Vale do Paranhana e para desenvolve-lo optou-se pelo estudo do Patrimônio Histórico material e imaterial. No Projeto a aprendizagem adquire mais significado, pois a ênfase ocorre nas relações e nos procedimentos por meio dos sujeitos envolvidos; professores, alunos e a comunidade que participam através da pesquisa, das aulas e da socialização dos resultados.
Palavras-chave: Ensino de história – Patrimônio histórico – Projeto de Ensino – História local.

Confecção de máscara africana: uma metodologia para conhecer a diversidade da cultura africana
Acadêmicos: Élen Waschburger e Salete Rodrigues

Trabalhamos com os alunos participantes do PIBID na Escola Felipe Marx/Taquara-RS o projeto interdisciplinar norteador entre as licenciaturas que aborda as Relações Étnico-Raciais. Abordamos inicialmente os aspectos culturais do povo africano, para quebrar com o pré-conceito criado muitas vezes. Percebemos que era necessário mostra-lhes primeiro a riqueza cultural do continente africano, seus troncos linguísticos e a diversidade cultural das tribos, utilizando imagens fotográficas e vídeos. Assim, propomos aos alunos produzir máscaras de ataduras com gesso, confeccionadas sobre seus próprios rostos com o auxílio de colegas. Após a secagem das máscaras, foi abordado com os alunos sobre as cores e simbologia adinkra, além de relatos sobre o uso das máscaras em festivais e os vários motivos de suas produções. Através da produção das máscaras pode-se perceber a motivação dos alunos em pesquisar e estudar a cultura africana e ansiosos por receberem suas máscaras de volta para exporem em casa e aos seus familiares.
Palavras-chave: PIBID, Relações Étnico-Raciais, Cultura, máscaras africanas. 

Práticas e dinâmicas históricas em sala de aula
Acadêmicos: Marisa Lima da Silva, Matheus Mathias e Renan Monteiro Dreyer 

O presente artigo busca relatar as ações desenvolvidas com os alunos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) das Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT) no Colégio Estadual João Mosmann, com os alunos pertencentes a Turma 304. Através do tema “As Relações Étnico-Raciais”, buscou-se realizar atividades mais dinâmicas e práticas com os discentes, tendo como pontos-chave escolhidos “A Cultura da Senzala”, “Religiões afrobrasileiras”, “Simbologia das tribos africanas” e “Sarau do Conhecimento”, este último em desenvolvimento. Ao iniciar as atividades pré-determinadas, havia-se ciência de possíveis dificuldades, em razão de grande desconhecimento sobre o assunto pelos educandos, em especial pela religiosidade africana, observando o histórico da região a que pertencem, de ser uma colônia de imigrantes alemães, sendo o enfoque principal de pesquisas regionais. Como forma de atrair a atenção dos mesmos, foi pensado juntamente com a coordenação do projeto e o professor titular da turma, cuja escola está situada no Vale do Rio dos Sinos, aulas em que os alunos tivessem oportunidade de manusear o tópico estudado conjuntamente com a teoria, sendo ela apontada como o principal motivo de desinteresse pela disciplina de História. A partir desta problematização, foi propício para o grupo bolsista elaborar trabalhos pedagógicos que possibilitou aproximar os aprendizes ao conteúdo aplicado.
Palavras-chaves: dificuldades, desconhecimento, manusear, desinteresse, aproximar.